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Amor bandido: Livro da advogada Erika Bruns traz fenômeno de mulheres que sentem atração porcriminosos

  • Writer: Erika Ferreira Bruns
    Erika Ferreira Bruns
  • May 28, 2024
  • 2 min read

Como um vício incontrolável, o amor por bandido foi relatado em mais de 300 entrevistas feitas pela escritora e advogada criminalista, Erika Bruns, com mulheres que se relacionaram com presidiários.


Como um vício incontrolável, o amor por bandido foi relatado em mais de 300 entrevistas feitas pela escritora e advogada criminalista,  Erika Bruns, com mulheres que se relacionaram com presidiários. Em entrevista ao programa Arapuan Verdade, nesta terça-feira (11), a criminalista falou sobre os três livros que já foram escritos sobre o tema, o mais recente ‘A tara do amor bandido – hibristofilia em uma composição humanista’, pela editora Ideia.

O mais recente livro foi lançado em 2023 e fecha o ciclo da trilogia que ouviu relatos de mulheres, inclusive de amigas advogadas, que se valiam dos seus serviços e mantinham relacionamento afetivo com seus clientes. “Achei estranho e fui me envolver com mais pesquisas e não vi nada nesse segmento. Aí foi quando fui pesquisar para entender mais sobre esse comportamento. Quando iniciei, tive que entrar na área da psicologia para entender mais e é algo real e muito comum esse tipo de relação”, explicou como acompanhou o ClickPB.


O tabu da hibristofilia ou a ‘síndrome do amor bandido’ é tratado nas obras como tríade em um elo psicológico, social e comportamental. “São três livros frutos de entrevistas que fiz ao longo de mais de 10 anos de atuação na advocacia criminal, onde comecei a entrevistar mulheres após ouvir de uma que só gostava de se relacionar com bandido preso. Tenho mais de 300 entrevistas. Também tive colegas advogadas que deixaram seus lares e foram viver com os clientes bandidos”, relatou. 

De acordo com o termo científico hibristofilia é uma parafilia em que a excitação sexual, facilitação e obtenção de orgasmo dependem da adrenalina de estar com quem é subversivo e comete ultraje ou crime, é um fenômeno também é conhecido como “Síndrome de Bonnie e Clyde”. A escritora revelou ainda que, em alguns casos, as admiradoras desses criminosos chegam a ir à prisão para casar com o objeto de sua afeição.


Segundo a escritora, os motivos que despertam essa paixão são os mais variados e vão desde acreditar que o amor regenerará o outro, o desejo pela suposta ‘segurança’ e atração pelo que traz adrenalina ou cunho sexual pelo que é extremo ‘selvagvem’. 

 
 
 

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